A área de saúde da mulher contempla a vida da mulher em todas as fases, compreendendo as especificidades e pluralidades de ser mulher em um contexto social e histórico.
Essa área abrange:
Após graduação em Psicologia pela PUCSP, realizei dois anos de residência multiprofissional em Saúde da Mulher, onde pude estudar e atuar na obstetrícia e ginecologia do Hospital São Paulo. Dentro do setor de ginecologia, realizei atendimentos em grupo e individuais nos setores de mioma, endometriose, sexualidade, climatério, mastologia e oncologia.
Em seguida, trabalhei em Centro de Defesa e Convivência da Mulher, com triagem, psicoterapia breve e grupos multiprofissionais às mulheres em situação de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Neste período participei de palestras e debates sobre violência contra a mulher, ampliando minha atuação para além do consultório.
Tanto o trabalho hospitalar quanto o trabalho na assistência social me deram grande bagagem para a psicologia clínica que realizo hoje. Cada trabalho e estudo relacionado foi complementando um ao outro nessa grande área que é a saúde da mulher. Assim como trabalhar em equipes multiprofissionais com médicas, enfermeiras, fisioterapeutas e assistentes sociais enriqueceram minha visão de saúde integral.
Além dos atendimentos psicológicos, ofereço supervisão aos psicólogos que desejam se aprofundar no tema da saúde da mulher e no enfrentamento à violência contra meninas e mulheres.
O período da gravidez representa um momento de introspecção e profundas reflexões, sendo uma fase oportuna para o acompanhamento da psicoterapia. Diversos conteúdos emocionais surgem, seja sobre a transição de ser filha e tornar-se mãe, seja sobre a própria infância, o cuidado e criação que lhe foi proporcionado. Dizemos que é um período de “prato cheio” para a psicoterapia, pois há uma abertura maior para o autoconhecimento.
O pré-natal psicológico surge como um acompanhamento durante toda a gestação, seguido do parto e do puerpério. Trata-se de um cuidado emocional para a mãe e para a relação mãe-bebê, além de ampliar a compreensão da dinâmica familiar existente. Ao trabalhar os sentimentos envolvidos nesse período, favorecemos uma forma de prevenção da depressão pós-parto.
Fatores de risco e intercorrências obstétricas durante a gestação e o parto são eventos inesperados que podem acarretar em complicações. O apoio psicológico se mostra de grande importância nesses casos na lida com as angústias inerentes a esse contexto. É imprescindível que o psicólogo em atendimento com uma mulher no ciclo gravídico puerperal tenha conhecimento dos aspectos biológicos, psicológicos, históricos e sociais que atravessam esse período.
Durante a graduação na faculdade de psicologia pela PUCSP, realizei a formação em psicologia perinatal pelo Instituto Gerar, com ênfase no conhecimento teórico e desenvolvimento de habilidades práticas na atuação junto a gestantes, parturientes, puérperas, mãe/bebês.
Após a graduação, passei na Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher, onde pude estudar e atuar na obstetrícia e ginecologia do Hospital São Paulo. A residência era formada por 60 horas semanais entre teoria e prática, contemplando tanto atendimentos hospitalares de rotina e emergenciais, quanto atendimentos ambulatoriais de alto risco, como os ambulatórios de abortamento de repetição, gemelares, prematuridade, malformação fetal.
Há dez anos realizo psicoterapia no consultório particular presencial e remoto com tentantes, gestantes de baixo e alto risco, puérperas, mães e mães em situação de luto. Além dos atendimentos psicológicos, ofereço supervisão aos psicólogos que desejam se aprofundar no estudo da perinatalidade.
O trabalho ocupa uma centralidade na vida das pessoas. Este, pode ser fator de saúde e sentido àquele que o realiza, garantindo meios de sobrevivência e ampliação da qualidade de vida, como pode ser fonte potencial de desgaste. A associação do trabalho como possível fator de adoecimento é comumente negada pelas empresas e o estresse geralmente atribuído à vida pessoal do trabalhador.
Os adoecimentos relacionados ao trabalho aparecem como um acontecimento social e histórico, que atravessam uma cultura em que a exigência econômica é marcada pela alta produtividade e super exploração, sendo importante enfrentar a culpabilização individual e observar o entorno para promover um cuidado ampliado.
Na clínica do trabalho há uma escuta afinada sobre o contexto laboral, considerando questões individuais e coletivas do mundo do trabalho. A psicoterapia é indicada em casos de stress, desgaste psíquico, transtorno do estresse pós traumático, esgotamento profissional (burn-out) e quadros ansiosos e depressivos associados ao trabalho.
A experiência por sete anos no ambulatório médico e de especialidades da Porto Seguro, na matriz da empresa, com atendimentos psicológicos aos funcionários de diversos setores, ampliou meu entendimento sobre a escuta atenta ao contexto de trabalho. Para complementar essa experiência, realizei Aperfeiçoamento em Saúde Mental relacionada ao Trabalho pelo Sedes Sapientiae, onde aliei a atuação que já realizava com a teoria da psicodinâmica do trabalho. Após o curso, realizei especialização em psicologia clínica pelo Instituto Dasein, onde desenvolvi o trabalho de conclusão de curso “Clínica do Trabalho: contribuições da Psicologia Fenomenológica e Hermenêutica”, podendo refletir sobre o trabalho contemporâneo e a contribuição da clínica para promover saúde mental e prevenir agravos associados ao trabalho.
Além dos atendimentos psicológicos, ofereço supervisão aos psicólogos que desejam se aprofundar no tema da clínica do trabalho.
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